Quando Assim Núria Mallena
(Trilha sonora do romance de Rei Augusto e Maria Cesária - Cordel Encantado)
Quando eu era espera
Nada era, nem chovia
Nem fazia
Só sentir que a calma
Não acalma
Quando só há solidão
Quando eu era estrela, era inteira
Na mentira que eu dizia
Ser o que não era convencia
Dentro da minha ilusão
Quando eu fui nada
Faltou nada, tudo pronto pra escrever...
Eu não sabia buscar
Foi quando apareceu
O que eu quis inventar
Pra preencher o meu
Mundo particular
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu
Já sei dizer que o amor
Pode acordar
Eu não sabia buscar
Foi quando apareceu
O que eu quis inventar
Pra preencher o meu
Mundo particular
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu
Já sei dizer que o amor
Pode acordar...
sábado, 9 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Apreciar o lar
Em certos momentos da vida, o que buscamos é sair.
É correr, passar, conhecer, experimentar, é tocar nas coisas da vida.
Vai bem assim, necessariamente devemos sentir esse pulsar adolescente, talvez um medo da solidão.
De repente, começamos uma nova busca, a de chegar.
Depois de um dia de trabalho, o sofá da nossa casa é tudo o que desejamos.
O abraço da mãe amorosa, a tosse do pai depois de um trago no cigarro, o irmão que ainda te chama de moleque.
E tudo o que antes era tédio, agora é aconchego.
Abandonar o medo de ficar sozinha ainda consome, mas ao menos é percebido.
Por ora traz desespero, angústia, incertezas e tristeza, das mais intensas que já conheci.
Não sei bem, talvez o que almejo é alguém para me acompanhar, para construir um lar.
E hoje o que quero não é correr é sentar; não é passar é parar; não conhecer mas me envolver, não mais experimentar e sim admirar e tão pouco tocar as coisas da vida. O que eu quero senti-las!!!
Por tudo isso, desejo mesmo apreciar o lar.
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