sábado, 1 de dezembro de 2012

Ah o tempo, um infinito muito particular

O tempo é um daqueles mistérios que a ciência tenta estudar e que o ser humano vive tentando entender.
Na nossa vida tudo tem relação com o tempo. Acaba sendo um fator crucial, às vezes prejudicial ou benéfico dependendo da perspectiva. Mas na realidade, nada parece ser tão infinito como o tempo e igualmente particular. Tomamos as decisões baseados no tempo, julgamos as ações comparando com o tempo, e já dizia a música "temos nosso próprio tempo". De forma universal, tudo tem seu tempo. Tempo de crescer, de andar, de falar, de namorar, de entrar para faculdade, de formar, de trabalhar, de casar, de ter filhos, de morrer. Um desenvolvimento datado e com hora marcada. E quando surgem os 'contratempos', tentamos desfazer essa lógica imposta do 'já deu tempo disso ou para aquilo' e começamos a equacionar uma dor estranha de tentar nos desenquadrar desse tempo. Sei lá! Vai saber como lidar com isso?!
Tenho aprendido que minha relação com o tempo é subjetiva por demais. Observo isso em mim e nas pessoas ao meu redor.  Mas do que posso falar - de mim - é que tem sido uma experiência difícil, às vezes desastrosa, administrar o meu desejo e o meu tempo para todas as coisas. Compreender de verdade que a minha pressa, pela imposição das minhas metas e prazos não podem ser objetivas como eu gostaria. Mas com um certo esforço eu começo a considerar que isso é que me atrapalha. Talvez o que eu tenha que entender, como a música também ensina é que, 'temos todo o tempo do mundo'. Acalentar a alma e deixar me guiar pelas oportunidades, uma de cada vez, desmarcando os compromissos firmados com o futuro seja lá por qual motivo. Entender que o relógio da minha vida eu não posso adiantar ou controlar. Tão fundamental é aguardar minuto por minuto, segundo por segundo, o passar das horas. Porque o tempo muitas vezes não quer prioridade, não quer atenção, ele quer que vivamos!