sábado, 19 de março de 2011

Transição do claro para o escuro

Quando encontrares teus defeitos, não conclui-te, surpreenda!
Se por acaso as qualidades descobrires, esconda-as de si mesmo.
Quando achares o rumo, que não sintas conforto, logo ele vai se ofuscar.
Aprenda a não afirmar destinos, laços e infinitudes,
Transita pelo incerto com bote salva-vidas e corra o risco das profundezas,
O caminho que te ensina a viver não é o traçado,
Se vai um dia, se vem noutro, isso faz bem,
Esbarre em pessoas, sinta o calor, ardor e não espera nada mais.
Cada um dá o melhor de si, conhece e desconhece o que tem de bom,
Ainda vale olhar para sua história, reconhece-te nos atos, boatos e fatos,
Sobretudo abra-se, despeje o baú, que o mundo há de depositar,
para o encanto do viver, o não saber prevalece,
O coração e a alma ainda adoece,
Toda manhã o sol nasce e a  noite escura já amanhece,
Encara, supera, que o que não mata, fortalece!
Dos tombos e cicatrizes ninguém se esquece,
Certamente acertamos, quando nos lançamos a caminhar.
E recomeçar!  

quarta-feira, 2 de março de 2011

Armadilhas

Lá vai uma menina a procura de um bem
Lá vai uma menina desejar não sei quem
Ela volta cabisbaixa
Seu querer era de outro alguém.
Desanima a menina mas ela ainda crê
Lá vai a menina ao encontro na praça
Lá vai a menina cheia de graça
Dessa vez ela acha
Nada pode acontecer que não convem
Lá vai a menina em busca do romance
Lá vai a menina agarrar sua chance
Ela volta cabisbaixa
Relação desgastou e o fogo apagou
Desanima a menina mas ela ainda crê
Lá vai a menina numa festa qualquer
Lá vai a menina tomar seu pileque
Desinibida atraiu interessados
Mas ela ainda volta cabisbaixa
Desanima a menina
No que ela crê? O que será que ela quer?
Coisa de mulher
A menina quer crer que encontrou o amor
Só por uns tempos...
Até descobrir que ele não existe
como se vê na TV.