quarta-feira, 2 de março de 2011

Armadilhas

Lá vai uma menina a procura de um bem
Lá vai uma menina desejar não sei quem
Ela volta cabisbaixa
Seu querer era de outro alguém.
Desanima a menina mas ela ainda crê
Lá vai a menina ao encontro na praça
Lá vai a menina cheia de graça
Dessa vez ela acha
Nada pode acontecer que não convem
Lá vai a menina em busca do romance
Lá vai a menina agarrar sua chance
Ela volta cabisbaixa
Relação desgastou e o fogo apagou
Desanima a menina mas ela ainda crê
Lá vai a menina numa festa qualquer
Lá vai a menina tomar seu pileque
Desinibida atraiu interessados
Mas ela ainda volta cabisbaixa
Desanima a menina
No que ela crê? O que será que ela quer?
Coisa de mulher
A menina quer crer que encontrou o amor
Só por uns tempos...
Até descobrir que ele não existe
como se vê na TV.

3 comentários:

  1. Feliz é aquele que tem a capacidade de dizer-se, sem nenhuma responsabilidade de acertos e verdades. Aqueles que se contam tem o dom de si reinventar a medida que si interpretam. Ou não... Parabéns!!!
    Xande

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  2. Qual o fado que me contas
    de sua indecisa paixão?
    Que te atrái? Conta-me.
    Com maior exatidão.

    A quem pertence
    seu doce coração?
    Ao expertus Arlequim
    ou ao tristonho Pierrot?

    Não seria tais amores
    a imagem de tu mesma?
    Irresoluta Colombina.

    Sua vida. Uma valsa.
    Um salão e dois amores
    Colombina a bailar...
    De seu enterno amigo

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  3. Não é em vão que te dou muito crédito... Nunca diz o que não fará e se o dizes é porque irá fazer. Admiro a maneira como leva sua vida... Como desejante... Quem dera eu com essa sua maestria! Minha melhor companhia! Se falo hoje de mim com tal audácia, aprendi com você, não temer os julgamentos ou melhor se vierem, eu aceito. E me reinvento a cada dia. Teria outra maneira de levar a vida? Preciso conhecer melhor o Pierrot e o Arlequim, mas ainda assim irresoluta colombina serei...

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