domingo, 26 de agosto de 2012

Tudo numa coisa só

'A gente tem que aprender a morrer, com aquilo que fomos, aquilo que somos nós'

Um coração que espera, pulsa
Um coração que desiste, chora...
Uma alma que deseja, arde
Uma alma que desencoraja, sofre...
Uma mente que reflete, descobre
Uma mente que se fecha, atrofia...
Um corpo que se move, realiza
Um corpo que paralisa, adoece.

Coração, alma, mente e corpo, os da sua preferência, os fundamentos envolvidos pela natureza humana. Do homem que sente, pensa e vive numa busca da perfeita felicidade, da intensa alegria, da plena saúde e do amor incondicional. Na busca de tudo que é tão bom que, às vezes, torna-se incansavelmente inatingível.

Coração adoece.
Mente sofre.
Alma chora.
Corpo atrofia.

Enquanto embuídos da missão de ter missão, de ter razão, de ser sensato, de apresentar sanidade, uma realidade se mostra mais dura. 'A cada minuto tem um olho chorando de alegria e outro de luto.'

Coração deseja.
Mente se move.
Alma reflete.
Corpo espera.

Dia a dia a ordem se inverte, as coisas mudam. Cada avanço é retrocesso, cada retorno é progresso, cada lágrima de dor se reverte em sorriso solto, tudo que vai - vem. Para deixar a indefinição no ar, não se conclui a vida. Não há certeza que descreva nossa subjetividade. Não há dor, não há alegria que possa ser descritível se não pela via da arte que nos impulsiona ao que há de mais bonito, nossa essência verdadeira de humanos.






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