Confesso, gosto do desconsertante.
Um olhar, uma piada, um riso fora da hora, um comentário ácido.
No mundo do politicamente correto, das cabeças concordantes, dos sorrisos amarelos, como é que a gente fala o que queria dizer? Fazendo graça! Ai eu falo, claro, de brincadeirinha!
Sejamos os locutores ou expectadores das piadinhas capsiosas, percebe-se o tom de 'fica com essa'.
Talvez não fosse o melhor jeito, ou o jeito mais honesto de se expressar, mas às vezes é o que dá.
A cada dia entendo que não viveríamos se não fossem as entrelinhas, os subentendidos, e contrariamente ao que eu acreditava, certas coisas não são para ser ditas mesmo. O implícito ainda cabe na maioria das situações! E não há como negar, para bom entendedor meia palavra basta.
Porque a gente quase sempre capta a vossa mensagem!
E não vou pestanejar, bom-humor pode chegar porque já que é para tratar algumas duras verdades, que seja ao menos divertido!
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