domingo, 26 de dezembro de 2010

Promessas vãs

Somos seres esquisitos,
Falamos pelos cutuvelos e esquecemos dos ouvidos
Tem uma época que dá uma sensação de poder,
Invensível? Irreversível frustração do perder,
Calma!
A cada hora o seu sabor, a cada dia suas conquistas,
O término leva-nos a prometer,
Afirmo não fazer, não mais faltar, ou fazer mais e acertar,
Otimismo irrefutável,
Tudo é idealizado, sonhos renovados, sei lá se isso é bom,
Até pode ser, se meus pés gozam da frieza do chão,
E se eu pensasse que não acabou certamente aproveitaria,
Adiantaria se eu fizessepara todos os dias o que prometo no sempre,
O sempre é muito, o que vem, ainda está lá,
Tolerância, para deixar chegar!

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